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Relator do orçamento de 2016, Ricardo Barros propõe aumentar em R$ 0,40 o litro do combustível e cortar R$ 10 bilhões do programa social para governo fechar o rombo. |
O relator da lei orçamentária de 2016, deputado
federal Ricardo Barros (PP-PR), vai deixar de fora da previsão de receitas a nova
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), principal
sugestão do governo para evitar o rombo nas contas do próximo ano. Como
alternativa, o paranaense defende um aumento de R$ 0,40 na Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico (Cide) por litro de gasolina, o que elevaria a
arrecadação anual em R$ 12 bilhões. Além disso, ele propõe uma redução de 35%
(R$ 10 bilhões) nos R$ 28,8 bilhões previstos para o Bolsa Família.
Barros tem até o dia 4 de novembro para finalizar
o relatório preliminar da peça orçamentária. As sugestões do parlamentar
ocorrem um mês após a equipe econômica do governo apresentar um pacote fiscal
de 16 medidas com impacto de R$ 64,9 bilhões para equilibrar o caixa de 2016.
Apenas a CPMF correspondia a um aumento de receita de R$ 32 bilhões.
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