A
avaliação do governo é de que, acuado após a denúncia do Ministério Público da
Suíça mostrando contas secretas atribuídas a ele e abastecidas com dinheiro
desviado da Petrobrás, Cunha vai pôr em prática o jogo combinado com a oposição
para atingir Dilma.
Por
esse script, o presidente da Câmara rejeitará, amanhã, o pedido dos juristas
Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, propondo a deposição da presidente. A
ideia, porém, seria deixar o caminho aberto para que um deputado da oposição
apresente recurso ao plenário da Câmara. Nesse caso, ainda no roteiro
idealizado por Cunha, esse recurso poderia ser aprovado por maioria simples,
composta por 50% mais um dos deputados, com qualquer número de presentes à
sessão.
O
advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição,
foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de
impeachment.
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