terça-feira, 20 de junho de 2017

Bastidores da Festa do Arraia.

Figura ilustrativa
Num arraiá não muito distante daqui, aliás bem próximo, seu coroné traz um festão pra comunidade, vem gente de todo lado e de outras bandas, a festa até que é bonita, pra variá, bom planejamento local apropriado, serviçais trabalhando por vontade própria, gado do bom, teve até avião de rosca descendo em meio a multidão, estacionamento em vias publicas, aliás pago pelo povo, a uma bagatela de $10,00 reais, isso mesmo só dez reais, muito bem rateados e firmados entre as partes, é gente, não era estrada, eram ruas asfaltadas com iluminação, pago por aqueles que tiveram seus direitos de ir e vir cerceados pelo poder, divididos por barricadas de concreto, ninguém passava sem pagar os tributos, seguranças atentos vigiavam o local.
Proprietários de imóveis que precisavam chegar a suas casas estavam contentes, felizes, pois além de não poderem passar para irem a sua residência, e quando chegavam, ou aqueles que estavam em casas comemoravam com o som na medida certa, as crianças dormiam felizes, os pais radiantes, afinal eram um sonho de apenas três dias, tudo foi pensado repensado pelos responsáveis, e assim queria o Coroné.

E assim foi e no dia final! Começaram a chegar as contas, ai aquilo que era só alegria virou um inferno, e olha que esse negocio de não pagar conta esse historiador sabe bem como é, mas como sempre tem aqueles que não deixam o circo pegar fogo, como relâmpagos nobres representantes do povo colocam a mão no bolso e salvam o espetáculo, pois o reclamante ameaça pegar o microfone e passar aos súditos o que acontece nos bastidores da grande festa. Isso mesmo o povo quer diversão, o chamado lazer, direito de todos. Nossa estória pode terminar nesta terça feira, disse pode! Afinal nesse arraia as historias parecem não terem fim.

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