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Figura ilustrativa |
Num arraiá não muito distante
daqui, aliás bem próximo, seu coroné traz um festão pra comunidade, vem gente
de todo lado e de outras bandas, a festa até que é bonita, pra variá, bom
planejamento local apropriado, serviçais trabalhando por vontade própria, gado
do bom, teve até avião de rosca descendo em meio a multidão, estacionamento em
vias publicas, aliás pago pelo povo, a uma bagatela de $10,00 reais, isso mesmo
só dez reais, muito bem rateados e firmados entre as partes, é gente, não era
estrada, eram ruas asfaltadas com iluminação, pago por aqueles que tiveram seus
direitos de ir e vir cerceados pelo poder, divididos por barricadas de concreto,
ninguém passava sem pagar os tributos, seguranças atentos vigiavam o local.
Proprietários de imóveis que
precisavam chegar a suas casas estavam contentes, felizes, pois além de não
poderem passar para irem a sua residência, e quando chegavam, ou aqueles que
estavam em casas comemoravam com o som na medida certa, as crianças dormiam
felizes, os pais radiantes, afinal eram um sonho de apenas três dias, tudo foi
pensado repensado pelos responsáveis, e assim queria o Coroné.
E assim foi e no dia final! Começaram
a chegar as contas, ai aquilo que era só alegria virou um inferno, e olha que
esse negocio de não pagar conta esse historiador sabe bem como é, mas como
sempre tem aqueles que não deixam o circo pegar fogo, como relâmpagos nobres representantes do povo colocam a mão no bolso e salvam o espetáculo, pois o reclamante ameaça
pegar o microfone e passar aos súditos o que acontece nos bastidores da grande
festa. Isso mesmo o povo quer diversão, o chamado lazer, direito de todos.
Nossa estória pode terminar nesta terça feira, disse pode! Afinal nesse arraia
as historias parecem não terem fim.
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