Num jogo decisivo, com estádio lotado pela torcida
adversária, qualquer time pequeno do
mundo que saísse em vantagem no placar logo trataria de se fechar na defesa.
É a graça do mata-mata: o azarão que acha um gol e se segura para eliminar o
grandão. Mas esse Audax de Fernando Diniz parece
gostar de contrariar a lógica do futebol. Como? Jogando
futebol. Simples assim.
Por
duas vezes o time de Osasco ficou à frente no placar do poderoso Corinthians, numa arena
com mais de 41 mil pessoas. Não recuou em nenhum momento,
não mudou seu estilo de jogo. Sofreu o empate e continuou tentando ir pra cima
(nem sempre conseguiu). Teve chance para marcar o
terceiro, perdeu e não se abalou. Pelo contrário. Manteve os
nervos no lugar e ganhou a classificação nos
pênaltis: 4 a 1, após os 2 a 2 no tempo normal. Vai disputar a
final do Paulistão contra o vencedor de Santos e Palmeiras, que se enfrentam
neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Um feito histórico para um clube
fundado há apenas 12 anos.
Mais
uma derrota nas cobranças de pênalti em casa na conta do Corinthians. Assim
como já havia acontecido no ano passado, quando acabou superado pelo Palmeiras,
o Timão se despediu das semifinais do Campeonato Paulista ao ser eliminado pelo
Audax, em Itaquera - no tempo normal, a
partida terminou 2 a 2.
Em
entrevista coletiva, o técnico Tite lamentou o regulamento do torneio, que deu ao
time de melhor campanha na primeira fase apenas a vantagem de decidir em casa,
em jogo único, uma das vagas na decisão do torneio estadual.
O
zagueiro Yago, do Corinthians, foi pego no exame antidoping. O jogador utilizou
a substância betametasona para tratar uma inflamação em um dos joelhos na
partida contra o Santos, dia 6 de março, pela primeira fase do Campeonato
Paulista. A contraprova sairá no dia 2 de maio. A tendência é de que o
defensor seja suspenso por 30 dias pelo Tribunal de Justiça Desportiva da FPF. De
acordo com Joaquim Grava, médico do Corinthians, o clube recebeu um comunicado
da Federação Paulista de Futebol durante a semana, informando sobre a situação
de Yago. Segundo Grava, o medicamento é permitido, desde que não seja
ministrado de forma intravenosa.
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