domingo, 24 de abril de 2016

Timão cai mais uma vez nas penalidades

Num jogo decisivo, com estádio lotado pela torcida adversária, qualquer time pequeno do mundo que saísse em vantagem no placar logo trataria de se fechar na defesa. É a graça do mata-mata: o azarão que acha um gol e se segura para eliminar o grandão. Mas esse Audax de Fernando Diniz parece gostar de contrariar a lógica do futebol. Como? Jogando futebol. Simples assim.
Por duas vezes o time de Osasco ficou à frente no placar do poderoso Corinthians, numa arena com mais de 41 mil pessoas. Não recuou em nenhum momento, não mudou seu estilo de jogo. Sofreu o empate e continuou tentando ir pra cima (nem sempre conseguiu). Teve chance para marcar o terceiro, perdeu e não se abalou. Pelo contrário. Manteve os nervos no lugar e ganhou a classificação nos pênaltis: 4 a 1, após os 2 a 2 no tempo normal. Vai disputar a final do Paulistão contra o vencedor de Santos e Palmeiras, que se enfrentam neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Um feito histórico para um clube fundado há apenas 12 anos. 


 Mais uma derrota nas cobranças de pênalti em casa na conta do Corinthians. Assim como já havia acontecido no ano passado, quando acabou superado pelo Palmeiras, o Timão se despediu das semifinais do Campeonato Paulista ao ser eliminado pelo Audax, em Itaquera - no tempo normal, a partida terminou 2 a 2.
Em entrevista coletiva, o técnico Tite lamentou o regulamento do torneio, que deu ao time de melhor campanha na primeira fase apenas a vantagem de decidir em casa, em jogo único, uma das vagas na decisão do torneio estadual.



O zagueiro Yago, do Corinthians, foi pego no exame antidoping. O jogador utilizou a substância betametasona para tratar uma inflamação em um dos joelhos na partida contra o Santos, dia 6 de março, pela primeira fase do Campeonato Paulista. A contraprova sairá no dia 2 de maio. A tendência é de que o defensor seja suspenso por 30 dias pelo Tribunal de Justiça Desportiva da FPF.  De acordo com Joaquim Grava, médico do Corinthians, o clube recebeu um comunicado da Federação Paulista de Futebol durante a semana, informando sobre a situação de Yago. Segundo Grava, o medicamento é permitido, desde que não seja ministrado de forma intravenosa.

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