
Cunha é réu no STF, acusado de ter se beneficiado do
esquema escabroso que desviou bilhões da Petrobras. Mentiu a respeito de suas
contas na Suíça. A única explicação para ele continuar na Presidência da Câmara
são as manobras matreiras que tem promovido ao longo de meses no Conselho de
Ética, para evitar a cassação de seu mandato.
Renan, que presidirá doravante o julgamento no Senado,
é objeto de nove inquéritos no STF. Ao contrário de Cunha, ele parece ter sido
estranhamente poupado até agora nas investigações originárias da Lava Jato. Mas
ontem mesmo voltou a ser citado pelo delator Nestor Cerveró, como beneficiário
de propinas relativas a uma sonda contratada pela Petrobras com a empreiteira
Samsung. Cerveró disse que Renan recebeu US$ 6 milhões apenas por esse
contrato, por intermédio do lobista Jorge Luz.
Temer foi citado como beneficiário de um esquema de
compra ilegal de etanol na delação premiada do senador Delcídio Amaral. É
atribuída ao vice a indicação de dois diretores da BR Distribuidora, João
Augusto Henriques e Jorge Zelada, ambos presos na Lava Jato. Em mensagem de
celular, o empreiteiro Léo Pinheiro afirma a Cunha ter pagado US$ 5 milhões a
Temer. O delator Júlio Camargo também envolveu o nome dele no petrolão. Quem sair por ultimo apague a luz.
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