
A presidente da República,
Dilma Rousseff, transformou o Palácio do Planalto em uma trincheira na sua luta
contra o impeachment. Desde a posse frustrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva como ministro da Casa Civil — impedida por liminar do ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal —, o Palácio passou a receber juristas,
artistas e integrantes de movimentos sociais para eventos em que Dilma combate
o que considera a gestação de um golpe. Em pouco mais de 15 dias, cinco atos, todos
em um ambiente sem nenhum risco de hostilidade, abrigaram ataques ao Judiciário
e ao Legislativo, comparações do momento político atual com o período que
antecedeu a ditadura de 1964 e convocações à resistência contra a aprovação do
impedimento pelo Congresso.
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