
Em
depoimento prestado na quinta-feira, Mônica disse acreditar ter pagado a
Silvana pelo “aluguel de câmeras utilizadas na campanha de Angola”, ao ser
perguntada sobre a despesa pela Polícia Federal.
— Não
conheço essas pessoas. Nunca prestei serviços para campanha em Angola ou fui a
Angola — disse ao GLOBO Silvana, que mora em São Paulo e negou trabalhar com
campanhas políticas ou aluguel de equipamentos.
De
acordo com extrato da conta da offshore Shellbil, mantida por João Santana e
Mônica no banco suíço Heritage, foi realizado em 9 de agosto de 2011 um repasse
de US$ 200 mil para a conta de Silvana em agência do HSBC no exterior. Segundo as investigações, a Shellbil foi abastecida com recursos obtidos
ilegalmente pelo marqueteiro no exterior.
Silvana
não quis dizer o motivo do pagamento, nem sua atual atividade profissional. Na
época do pagamento, ela era sócia da marca de roupas de surf Hang Loose,
fundada em 1982 pelo irmão, Alfio Lagnado. De acordo com registro da Junta
Comercial, Silvana foi sócia da empresa Surf Co., controladora da marca, entre
janeiro de 1998 e março de 2012. A assessoria da defesa de Santana e Moura
informou que não comentaria o assunto.
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