quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Discurso de Dilma no Congresso não freia críticas ao governo

O efeito do aceno da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional, na terça-feira (2), pode ter sido quase nulo. A ida à abertura dos trabalhos do Legislativo, levando pessoalmente a mensagem do Executivo, foi um gesto considerado importante até mesmo por membros da oposição. Desde 2012, a petista enviava representantes para a leitura da mensagem. Mas o discurso da presidente não freou as críticas, em especial à proposta de recriação da CPMF, uma das principais medidas defendidas pelo governo para tentar melhorar a receita da União.

A primeira vaia durante o discurso de mais de meia hora surgiu justamente quando a presidente Dilma defendeu a volta do “imposto do cheque”. “CPMF ninguém aceita. Nem o povo, nem o setor produtivo”, disse o líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho. A presidente Dilma reconheceu a dificuldade em aprovar a CPMF, mas reforçou que se trata de uma medida provisória, devido “à excepcionalidade do momento”, e que não há “melhor opção disponível para melhorar a receita”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário