O efeito do aceno da
presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional, na terça-feira
(2), pode ter sido quase nulo. A ida à abertura dos trabalhos do Legislativo,
levando pessoalmente a mensagem do Executivo, foi um gesto considerado
importante até mesmo por membros da oposição. Desde 2012, a petista enviava
representantes para a leitura da mensagem. Mas o discurso da presidente não
freou as críticas, em especial à proposta de recriação da CPMF, uma das
principais medidas defendidas pelo governo para tentar melhorar a receita da
União.
A primeira vaia durante o discurso de mais de meia hora
surgiu justamente quando a presidente Dilma defendeu a volta do “imposto do
cheque”. “CPMF ninguém aceita. Nem o povo, nem o setor produtivo”, disse o
líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho. A presidente Dilma reconheceu a
dificuldade em aprovar a CPMF, mas reforçou que se trata de uma medida
provisória, devido “à excepcionalidade do momento”, e que não há “melhor opção
disponível para melhorar a receita”.
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