quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Em relação a 2015, casos de dengue mais que triplicam no Paraná

O El Niño ajuda a explicar um pouco essa situação. O fenômeno, o mais intenso dos últimos 20 anos, é o responsável pelas altas temperaturas e fortes chuvas que têm marcado o verão deste ano no Paraná. Calor e água fazem a combinação perfeita para a proliferação do mosquito. Mas ele também precisa de uma base para colocar seus ovos, sair da fase de larva e atingir o estágio adulto. E aqui entra a importância da limpeza e vigilância.
Uma cidade só é considerada infestada pelo Aedes aegypti quando focos do mosquito deixam de estar apenas em pontos considerados estratégicos e passam a ser encontrados também em residências e outros locais da cidade. Esses pontos estratégicos são borracharias, depósitos de sucatas e outros espaços que recebem objetos de fora e são propícios para o acúmulo de água.

Os municípios devem mapear esses locais e vistoriar os espaços quinzenalmente para verificar se há ovos de mosquito e larvas. Também é preciso instalar armadilhas para mosquitos, aplicar larvicidas e eliminar possíveis focos. 

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