Por muito tempo, a cultura
do segredo vigorou na administração pública e na sociedade como um todo.
No entanto, nos últimos anos, com a ascensão da internet, a disponibilidade e
clareza de informações se tornou essencial na gestão de órgãos públicos, fruto
da disseminação do que chamamos de cultura de acesso. É necessário
tomar consciência de que toda informação é de propriedade do cidadão, que
permite a qualquer pessoa solicitar documentos ao órgão público, fazendo o
pedido sem qualquer justificativa. Essa política é uma grande aliada dos
processos de participação e formação de controle social na gestão de
municípios, estados e da nação.
Com as novas tecnologias, a
gestão se torna cada vez mais democrática e participativa. Os cidadãos não
tomam as decisões apenas a cada 4 anos, nas urnas, eles podem participar
ativamente da administração do seu município, estado ou nação, inclusive
ajudando a formular políticas públicas.
Muitas pessoas ainda acreditam
que o “fazer político” é tarefa exclusiva de representantes eleitos
para cargos públicos, no entanto, as leis e portais de transparência buscam
desconstruir essa ideia. A comunicação de dados públicos e a consolidação de
processos transparentes de gestão pública contribuem para o entendimento de
que toda a sociedade é responsável e pode influir nas decisões
de um determinado governo, cotidianamente.
Além de resultar em uma maior
integração, ter acesso às informações também significa ter o poder de
fiscalizar o governo. A população pode verificar se as promessas estão sendo
cumpridas e como o dinheiro está sendo gasto. Com isso, cria-se uma relação
de confiança entre cidadão e gestor. E confiança é a base para uma gestão
bem-sucedida.
Promessas de campanha, dinheiro
gasto é preciso sempre lembrar do que foi falado durante a campanha, não se
pode mais ser iludido enganado com as falsas promessas, gestor não é rei, é um
representante da comunidade para servir ao povo. As eleições estão vindas aí, então
vamos ficar espertos banir da política, tirar de circulação políticos os quais
se perpetuam no poder sem se preocupar com o povo.
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