
Dessa feita, a cobertura
policial, firme nos flagrantes e filmagem e gravações dos delitos, pega o paranaense
Rocha Loures a receber mala de R$ 500 mil e de cambulhada uma gravação do
senador Aécio Neves pedindo R$ 2 milhões ao Joesley Batis
Salva-se alguém? Pode ser,
mas está difícil porque esse é o ecossistema dessa gente, é sua forma de nele
sobreviver, parasitismo generalizado. Da mesma forma que o escorpião mata o
animal que o salva, levando-o até o outro lado do rio porque essa é a sua
natureza, assim também age, como sempre agiu, a classe política que se escora
agora no argumento final de que essa é a forma de sobrevida possível. E da
mesma forma que os acusados repetem o mantra de que não podem ser despojados da
presunção de inocência, coloca-se o problema filosófico de como será possível
fazer política sem os políticos.
A cloaca máxima vasa. E sugere
ativismo com a farsa das reformas, ora numa encruzilhada cheia de despachos
numa sórdida troca de interesses. Que tal um novo dilúvio, agora de água benta,
para a remissão dos nossos pecados?
Luiz Geraldo Mazza.
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