
As contas dos dois lados
indicavam um empate, com o voto de minerva do presidente do Conselho de Ética,
o deputado José Carlos Araújo, ainda contra Eduardo Cunha. Nem foi
preciso, porque o placar não chegou a ficar empatado.
Dois votos, com os quais aliados
do deputado afastado contavam, foram perdidos: um deles, era o voto da deputada
Tia Eron (PRB-BA), que fez bastante mistério nos últimos dias e era apontada
como defensora de Cunha. E o outro voto, ainda mais impressionante: de Wladimir
Costa do Partido Solidariedade do Pará, integrante da tropa de choque de
Eduardo Cunha.
Ontem (14) à noite, na residência
oficial da Câmara, ainda ocupada pelo presidente afastado, nem a defesa dele
conseguia explicar o fato de dois parlamentares, antes aliados, terem votado em
outro sentido.
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