
"Aquela ajuda
inicial para os informais, de R$ 200, que é muito pouco, conversei com Paulo
Guedes, e ele resolveu triplicar esse valor", afirmou o presidente durante
sua live semanal transmitida no Facebook. O auxílio é voltado
aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência
social e à população que desistiu de procurar emprego.
A medida é uma forma
de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela
disseminação da doença no Brasil, e o auxílio será distribuído por meio
de vouchers (cupons). De acordo com a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de informalidade
(trabalhadores sem carteira assinada ou empreendedores sem registro, por
exemplo) atinge 41,1% da força de trabalho ocupada no país.
O Ministério da
Economia ainda não informou quanto esse novo valor do auxílio emergencial
custará aos cofres públicos. Na época em que foi anunciado o voucher no
valor de R$ 200, o ministro Paulo Guedes afirmou que o auxílio custaria, no
total, R$ 15 bilhões. Os vouchers poderão ser retirados por
pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal,
instrumento administrado pelo Ministério da Cidadania que identifica e
caracteriza as famílias de baixa renda, desde que o interessado não receba
nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação
Continuada (BPC).
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