
Os auditores são acusados de cobrar propinas milionárias de empresários em troca da anulação de dívidas com o Estado. Segundo o Ministério Público, a quadrilha atuava havia três décadas e faturava R$ 50 milhões por ano em propinas.
Desta vez, estão sendo apuradas cobranças realizadas entre 2008 e 2014, que não foram contempladas em fases anteriores.
No total, 47 mandados de prisão estão sendo cumpridos. Outras 52 pessoas tiveram que prestar depoimento sobre os fatos na maioria, empresários suspeitos de terem pago a propina, residentes no Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Cerca de 35 dos presos na ação desta quinta já estavam sendo investigados em outras operações.
A Justiça ainda determinou a quebra de sigilo bancário de 19 pessoas. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em gabinetes da Receita Estadual, residências e num escritório de advocacia.
Há suspeita de que o esquema também abasteceu campanhas políticas, inclusive a do atual governador, Beto Richa (PSDB), segundo o depoimento de um auditor que colabora com as investigações. O tucano nega a acusação e argumenta que as contas de sua campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
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